Chá de Livros

Para quem ainda não estava sabendo, nossa família aumentou. Agora somos Marley e Nóis Três!!!

A chegada de um novo integrante na família tem dessas coisas, já logo se pensa em comemorar, em fazer um “chá de bebê”. Mas no nosso caso, nosso “bebê” tem 13 anos.

Aliás, ele completa hoje, 7/7, seus 13 aninhos. É uma data muito especial para todos nós e gostaríamos de comemorar com uma festa de aniversário ou tipo de um “chá de boas vindas”, mas a situação atual não nos permite, então tivemos que nos adaptar.

Algumas pessoas querem muito presentear nosso filho, mas coisas como roupas por exemplo, queremos comprar junto com ele, será importante para que crie sua própria identidade, referências e tenhamos mais esse momento nosso em família.

Pensando nisso, tive a ideia de livros, pois seria algo muito útil para nós. Procurei formas de fazer isso funcionar, levando em consideração que moramos na Suécia, mas estamos e ficaremos um período (final de agosto) no Brasil, para finalizar a adoção.

Queria algo tipo lista de casamento sabe? Colocar em um site onde as pessoas pudessem visualizar, escolher e dar baixa ao mesmo tempo, mas que não se prendesse a um único local para compra dos livros.

Nas minhas pesquisas encontrei essas duas opções e mesmo decidindo por não usá-las, vou compartilhar aqui essas dicas, pois podem ser úteis para alguém:

Jollylist – achei muito bacana porque dá pra colocar imagens, uma longa descrição e o link do produto. Mas tem um limite de 100 itens no plano gratuito. Não que eu esperava ganhar tudo isso de livros, mas acabei me empolgando nas pesquisas e não queria deixar nada de fora. A parte ruim deste site é que não gera um link para ser compartilhado, teria que encaminhar por e-mail o convite para cada pessoa e, para acessar deve se cadastrar no site, criar senha e os escambau. Não achei prático.

Encontrei uma outra opção que é paga, o Nosso Chá. Um site que me parece ser bem bacana, mas não tem a opção de incluir fotos e descrições longas. Mas gera um link, podendo compartilhar com qualquer pessoa e para ter acesso precisa preencher o nome e e-mail.

Eu queria ter toda essa minha pesquisa de livros guardadinha para mim e também para indicar, então comecei a passar todos os livros pra cá e acabei decidindo por usar esse espaço aqui mesmo como nossa lista de Chá de Livros.

O link da maioria dos livros é da própria editora, coloquei a descrição para facilitar a escolha, mas a ideia é ter a liberdade de comprar onde for melhor pra cada um, inclusive usados ou até mesmo na versão digital eBook Kindle.

Se optar por comprar o livro físico, o envio será para São Paulo e o endereço informaremos no privado.

Se preferir a opção digital eBook Kindle, é muito simples. Basta acessar o site da amazon.com (a amazon.com.br não tem essa opção), selecione Loja Kindle e digite o título do livro. Para comprar, vá em Dê de presente e em seguida é só preencher o e-mail, que também informaremos no privado.

São muitas opções (mais de 100 e contando…), selecionadas com muito carinho e vou manter essa lista aqui, incluindo outros livros que surgirem no caminho, pois ela está muito bacanuda.

1 – Marcelo, Marmelo, Martelo e Outras Histórias – Este livro nos mostra a esperteza e vivacidade com que seus personagens resolvem seus impasses: Marcelo cria palavras novas, Terezinha e Gabriela descobrem a identidade na diferença e Carlos Alberto entende que não temos nada sem amigos.

2 – Andira – Era uma vez uma cidadezinha, dessas muito antigas. Pequena, mal tinha umas cinco ruas meio tortas e desencontradas. As casas, nessas ruas, eram quase todas baixinhas. No meio delas uns dois sobrados, o casarão da escola e o outro casarão muito feio, com janelas gradeadas, onde ficava a cadeia. Mas lá vivia uma andorinha muito especial chamada Andira.

3 – O Menino e o Tuim – Em O menino e o tuim, Rubem Braga conta, de modo realista e emocionante, a influência que um bicho de estimação, como um passarinho, tem na vida de uma criança. Além de todo encantamento e alegria de ter um bichinho o menino é forçado a lidar com as obrigações, necessidades e dilemas que vêm junto com o animalzinho quando ele é domesticado. Com uma linguagem sensível e poética, Rubem Braga capta toda a emoção de uma amizade pura e sincera e outras experiências transformadoras da infância.

4 – JÁ GANHADO O Pequeno Príncipe – Nesta clássica história que marcou gerações de leitores em todo o mundo, um piloto cai com seu avião no deserto do Saara e encontra um pequeno príncipe, que o leva a uma jornada filosófica e poética através de planetas que encerram a solidão humana. A edição conta com a clássica tradução do poeta imortal dom Marcos Barbosa, e é a versão mais consagrada da obra, publicada no Brasil desde 1952.

5 – Robin Hood E Outras Histórias De Aventura Para Crianças – Robin Hood conseguirá impedir que o xerife de Nottingham chegue ao poder? O famoso cientista Pierre Aronnax encontrará o terrível monstro marinho ao navegar por 20.000 léguas submarinas? O que fará o travesso Tom Sawyer ao testemunhar um assassinato? E como Robinson Crusoé sobreviverá em uma ilha deserta? Essas belas páginas ilustradas dão vida a histórias de aventura emocionantes.

6 – Vozes No Parque – Um mesmo passeio no parque contado por quatro vozes diferentes – oferecendo ao leitor perspectivas muito diversas e dando a uma história simples uma profundidade fascinante. Um convite para nos colocarmos no lugar do outro, para ampliarmos nosso horizonte e para pensarmos sobre algumas questões como o isolamento, a amizade e as coisas estranhas em meio ao familiar – temas que são sempre caros ao autor. As ilustrações de Vozes no parque são expressivas e provocadoras, revelando sempre algo novo numa segunda olhada, ou terceira…

7 – O Jardim Secreto – Órfã, Mary chega da Índia para morar com o tio viúvo em uma propriedade rural da Inglaterra. A princípio deslocada naquele imenso casarão, a menina, aos poucos, explora os arredores e encontra o jardim secreto, onde depara com uma natureza exuberante. Então redescobre o amor, faz vários amigos e ainda devolve ao primo a alegria de viver.

8 – As extraordinárias viagens de Júlio Verne – Box com 6 títulos – As incríveis aventuras de Júlio Verne com os livros: Da Terra à Lua, A ilha misteriosa, Cinco semanas em um balão, Vinte Mil Léguas Submarinas, A Volta ao Mundo em 80 Dias e Viagem ao Centro da Terra. O autor antecipou as tecnologias do século XX em suas histórias e é considerado um dos grandes nomes da ficção científica.

9 – O Pequeno Nicolau – As divertidas aventuras do Pequeno Nicolau, um menino igual a muitos outros, são narradas com humor perspicaz por Goscinny, o inesquecível autor do Asterix, e ilustradas pelo genial Sempé. Em cinco títulos, situações como a visita do inspetor à escola, os recreios tumultuados, as férias na praia, a chegada do irmãozinho, a visita da vovó são contadas com graça e sensibilidade. As travessuras do Nicolau e suas observações hilariantes sobre os colegas, os pais, os professores e as situações do cotidiano têm cativado crianças e adultos do mundo todo.

10 – O Que Me Diz, Louise – O dia é cinzento, o tempo está fechado, mas mesmo assim Louise se enche de coragem. Veste a capa de chuva amarela, abre o guarda-chuva e sai arrastando seu carrinho de mão pelas ruas. Quando a chuva desaba de vez e a escuridão do céu faz o medo crescer, Louise chega ao seu destino, o refúgio onde nunca se sente só nem desamparada: a biblioteca. Uma tocante homenagem ao poder transformador dos livros, O que me diz, Louise? acaba de ser lançado pela Globinho. Toda contada em versos e com um ritmo cadenciado, que lembra o sotaque sulista americano, a história foi escrita a quatro mãos pela aclamada Toni Morrison, vencedora do Prêmio Nobel 1993, e por seu filho, o pintor, músico e autor Slade Morrison. Evocando memórias da escritora, um a devoradora de livros desde a infância humilde, a história de Louise celebra a leitura e a imaginação como instrumentos para a criança entender os próprios sentimentos em relação ao mundo. As delicadas ilustrações em aquarela e guache de Shadra S trickland sublinham o caminho de descoberta da garota – das sombras do dia chuvoso para o mundo de luz, ideias e aprendizado que se abre na biblioteca. Ao voltar para a rua, Louise encontra um mundo transformado. Ou terá sido ela que se transformou? Traduzido por José Rubens Siqueira, O que me diz, Louise? é o último livro escrito em parceria por Toni Morisson e o filho Slade (falecido em 2010, aos 45 anos).

11 – Malala, A Menina Que Queria Ir Para A Escola – No primeiro livro-reportagem destinado ao público infantil, a jornalista Adriana Carranca relata às crianças a história da adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, baleada por membros do Talibã aos catorze anos por defender a educação feminina. Na obra, a repórter traz suas percepções sobre o vale do Swat, a história da região e a definição dos termos mais importantes para entender a vida desta menina tão corajosa.

12 – Contos Para Garotos Que Sonham Em Mudar O Mundo – O que Albert Einstein, Beethoven, Ayrton Senna, Leonardo da Vinci e Martin Luther King tinham em comum? Todos foram jovens que não sabiam o que o futuro lhes reservava – assim como é para muitos de nós. Mas esses jovens cresceram e se tornaram verdadeiros modelos, inspirando crianças do mundo todo. Contos para garotos que sonham em mudar o mundo apresenta de forma divertida as histórias de 50 super-heróis de carne e osso para todos que querem fazer diferença no mundo sem precisar de capa e espada. Com Alan Turing, Alberto Santos Dumont, Antoine de Saint-Exupéry, Bill Gates, Charles Darwin, Dalai Lama, Harvey Milk, Isaac Newton, Jacques-Yves Cousteau, John Lennon, Julio Verne, Lionel Messi, Louis Braille, Mahatma Gandhi, Machado de Assis, Nelson Mandela, Stephen Hawking, Steven Spielberg, William Shakespeare e muitos outros!

13 – Box Harry Potter – Edição Tradicional – Série Completa – Esse box especial e inédito é feito para você que gosta das capas tradicionais de Harry Potter. Os sete livros da saga do bruxo mais querido do mundo reunidos num box rígido, com capas em brochura, projeto gráfico baseado nas ilustrações originais de Mary GrandPré e miolo em papel offwhite, o ?amarelinho?. A vida do menino Harry Potter não tem um pingo de magia. Ele vive com os tios e o primo, que não gostam nem um pouco dele. O quarto de Harry é, na verdade, um armário sob a escada, e ele nunca comemorou um aniversário sequer em onze anos. Até que, um dia, Harry recebe uma carta misteriosa, entregue por uma coruja: um convite para estudar num lugar incrível chamado Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts. Lá ele vai encontrar não só amigos, esportes praticados em vassouras voadoras e magia para todo lado, como também seu destino: ser um aprendiz de feiticeiro até o dia em que terá que enfrentar a pior força do mal, o bruxo que assassinou seus pais. Mas, para isso, Harry precisará passar por uma série de desafios e enfrentar inúmeros perigos. Em sete livros que se tornaram o maior fenômeno editorial de todos os tempos, com mais de 450 milhões de exemplares vendidos e traduções em 78 idiomas, Harry Potter não é exposto apenas a batalhas e feitiços. Ele precisa superar traições, surpresas e, sobretudo, aprender a lidar com os próprios sentimentos. O amor, a amizade e claro, uma boa dose de magia e imaginação, são os elementos-chave para da maior saga bruxa de todos os tempos.

14 – Anne De Green Gables – Quando os irmãos Marilla e Matthew Cuthbert, de Green Gables, na Prince Edward Island, no Canadá, decidem adotar um órfão para ajudá-los nos trabalhos da fazenda, não estão preparados para o “erro” que mudará suas vidas: Anne Shirley, uma menina ruiva de 11 anos, acaba sendo enviada, por engano, pelo orfanato. Apesar do acontecimento inesperado, a natureza expansiva, sempre de bem com a vida, a curiosidade, a imaginação peculiar e a tagarelice da menina conquistam rapidamente os relutantes pais adotivos. O espírito combativo e questionador de Anne logo atrai o interesse das pessoas do lugar – e muitos problemas também. No entanto, Anne era uma espécie de Pollyanna, e sua capacidade de ver sempre o lado bonito e positivo de tudo, seu amor pela vida, pela natureza, pelos livros conquista a todos, e ela acaba sendo “adotada” também pela comunidade. Publicada pela primeira vez em 1908, esta história deliciosa, que ilustra valores fundamentais como a ética, a solidariedade, a honestidade e a importância do trabalho e da amizade, teve numerosas edições, já tendo vendido mais de 50 milhões de cópias em todo o mundo.

15 – Anne de Avonlea – Anne Shirley agora tem 16 anos. Terminados os estudos de nível médio, desistiu do curso superior para ficar com a mãe adotiva, Marilla, em Green Gables. É a nova professora da escola da vila, assim como vários de seus amigos são professores em outros condados da ilha. Tem conceitos idealistas e românticos sobre ensinar, mas acaba descobrindo quão difícil – e gratificante – o ensino pode ser. Quando Marilla “herda” dois parentes, órfãos de 6 anos, Anne ajuda a criá-los. E encontra também outros desafios, desenvolvendo alguns projetos de melhoria da vila, nem todos com resultados positivos… Apesar das responsabilidades e de já ser considerada adulta pela sociedade, a história não deixa de mostrar o lado inocente, alegre e inventivo de Anne Shirley, e seu amor pela vida, sempre cheia de possibilidades. Neste segundo volume, Lucy Maud Montgomery continua a nos cativar com seu humor único, com pitadas de malícia, e com seus personagens bem construídos, cujas ações são sempre permeadas por valores essenciais à convivência e à consciência humanas.

16 – Anne da ilha – Com 18 anos, Anne Shirley agora é aluna do Redmond College, na movimentada cidade de Kingsport, onde estão também seus amigos de Avonlea Priscilla Grant e Gilbert Blythe. Anne conhece pessoas interessantes, faz amigos, incluindo a rica, charmosa e indecisa Philippa Gordon. Na companhia deles, vai estudar e experimentar uma nova e emocionante vida social, com danças, jantares e jogos de futebol. Independente e atraente, a jovem conquistará muitos admiradores e receberá pedidos de casamento. Suas aventuras românticas são cheias de drama e suspense, da primeira à última página do livro. Muitas vezes, no entanto, as lágrimas cedem lugar às gargalhadas, como quando Anne e suas amigas se mudam para uma casa pequena e adorável, em uma rua nobre de Kingsport, e um gato de rua rouba seu coração. Os anos de faculdade certamente serão divertidos, mas serão também um tempo para investigar a própria alma e tomar grandes decisões. Anne descobrirá, da maneira mais difícil, que talvez seu coração não esteja batendo de acordo com sua mente. A vida em Kingsport será para ela uma rica jornada de descobertas e crescimento pessoal.

17 – Anne de Windy Poplars – As vivências e experiências de Anne em Anne of Windy Poplars (1936) ocorrem ao longo dos três anos entre sua formatura no Redmond College e o casamento com Gilbert Blythe. Enquanto Gilbert está na faculdade de medicina, em Redmond, Anne trabalha como diretora da Summerside High School, onde também dá aulas. Mora em uma casa grande e adorável chamada Windy Poplars com duas viúvas idosas, tia Kate e tia Chatty, junto com sua governanta, Rebecca Dew, e um gato, Dusty Miller. As viúvas alugam para Anne um confortável quarto na torre da casa, mas desde o início a jovem é acolhida como se fosse da família, e é assim que se sente. Durante seu tempo em Summerside, Anne precisa administrar a rejeição de muitos dos habitantes de Summerside, incluindo a arrogante família Pringle, sua amarga colega Katherine Brooke e outras pessoas excêntricas. Mas também faz amizade com a solitária menina Elizabeth Grayson, um membro sem mãe da família Pringle que mora ao lado de Windy Poplars com a avó severa e amarga. Nas férias, Anne visita Marilla em Green Gables. Tudo isso e mais situações estranhas, ou engraçadas, ou comoventes é contado ora nas cartas para Gilbert, ora na narrativa propriamente dita: histórias deliciosas na linguagem também deliciosa de Lucy. M. Montgomery.

18 – JÁ GANHADO A casa dos sonhos de Anne – Quinto romance da saga de Anne Shirley, este livro narra o início da vida de casados de Anne e Gilbert Blythe. Logo após o casamento no pomar de Green Gables, os dois se mudam para a “casa dos sonhos” – uma casinha que Gilbert encontrou em Four Winds Point, no litoral, onde ele deve assumir a clínica médica de seu tio. A casa é velha e pequena, e eles vão apenas alugá-la. Mesmo assim, Anne tem convicção de que aquela será a casa dos seus sonhos, especialmente quando Gilbert conta sobre o terreno ao redor, com muitas árvores grandes e antigas e um riacho que atravessa a propriedade, além dos jardins que os proprietários anteriores cultivavam. Anne renuncia à viagem de lua de mel: para ela, a melhor lua de mel é mesmo estar com Gilbert em seu novo lar. O livro acompanha Anne dos 25 aos 27 anos em sua nova vida, na qual, como é de seu feitio, encontra pessoas interessantes, se envolve com várias delas, ajuda a resolver problemas e ganha novos amigos e admiradores. Para Anne Shirley, a vida parece perfeita e continua cheia de possibilidades. Mas então uma tragédia acontece e, com ela, uma enorme dor de cabeça para o jovem casal, que precisa de toda a sua coragem e seu amor para superá-la.

19 – Este livro é Antirracista: 20 lições sobre como se ligar, tomar uma atitude e ir à luta! – Quem é você? Qual é a sua identidade? Como você pode lutar contra o racismo? Este livro foi escrito e ilustrado para que você se empodere para a luta. Aprenda sobre identidades, sobre outras perspectivas históricas e sobre a luta antirracista em 20 capítulos essenciais. Aqui há linguagem e poder para entender o racismo, e um guia completo para desmantelá-lo. Este livro é para todes.

20 – O sentido da vida – Não há apenas uma resposta para as grandes questões da vida. Não há apenas uma maneira de pensar. Cada um de nós tem de descobrir, buscar, construir a sua… Doze ideias sobre o sentido da vida são contrapostas a outras doze neste livro. Alguns pensam que a vida é sempre igual; outros, que ela é diferente a cada dia. Alguns acham que a vida é um jogo; outros, que ela é difícil… E você?

21 – Extraordinário – “Extraordinário” é um livro que conquistou diversos públicos e foi adaptado para o cinema ainda em 2017! August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade.. até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular em Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apenas da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.

22 – JÁ GANHADO O Meu Pé De Laranja Lima – Um clássico da literatura brasileira, com adaptações para a televisão, o cinema e o teatro, O Meu Pé de Laranja Lima é desses livros que marcam época. Lançado em 1968, trata-se de uma história fortemente autobiográfica, que demonstra a mão de um escritor experiente, ciente do efeito que pode provocar nos leitores com suas cenas e a composição de seus personagens. O protagonista Zezé tem 6 anos e mora num bairro modesto, na zona norte do Rio de Janeiro. O pai está desempregado, e a família passa por dificuldades. O menino vive aprontando, sem jamais se conformar com as limitações que o mundo lhe impõe – viaja com sua imaginação, brinca, explora, descobre, responde aos adultos, mete-se em confusões, causa pequenos desastres. As surras que lhe aplicam seu pai e sua irmã mais velha são seu suplício, a ponto de fazê-lo querer desistir da vida. No entanto, o apego ao mundo que criou felizmente sempre fala mais alto. Só não há remédio para a dor, para a perda. E Zezé muito cedo descobrirá isso. A alegria e a tristeza não poderiam estar mais bem combinadas do que nestas páginas. E isso, se não explica, justifica a imensa popularidade alcançada pelo livro.

23 – Histórias de Bobos, Bocós, Burraldos e Paspalhões – A obra apresenta seis histórias, todas resultado do trabalho de pesquisa do autor que, a partir de várias versões resgatadas da cultura popular brasileira, criou a sua própria história, mantendo sempre a essência do enredo original. A singularidade dessa obra está no tipo de herói que protagoniza as histórias: o sujeito tolo que vive atrapalhado, confuso, somando erros e fracassos, sendo passado para trás pelos espertos, provocando muito riso… mas que no final, meio sem querer, acaba se dando bem.

24 – JÁ GANHADO O que é isso que eu sinto? – As histórias do cotidiano ganham vida em versos e muitos sentimentos. Quando somos crianças, sentimos. E sentimos muito. Mas nem sempre conseguimos dar nome a tantos sentimentos. Não é fácil entender a tristeza que deseja fingir ser raiva para nos proteger do mundo. Não é fácil entender o medo que dá vontade de fazer xixi na cama, mas que cura com abraço. E o coração batendo tão forte? O que será isso? Frio na barriga? Talvez. Tem também a saudade que faz morada no lugar de alguém ou de alguma coisa que foi para longe. E por que mesmo não conseguimos definir tudo em palavras? Ansiedade? Também podemos sentir desde pequenos. Mordemos o lápis, fazemos bagunça lá fora também. E nada resolve a vontade de ver o tempo passar, mesmo sem saber ver as horas. E como criança é poesia, nada melhor do que explicar tudo isso em verso. Ou, pelo menos, tentar. Se nada der certo, respira e só sente. Porque sentimento, seja grande ou pequeno, é feito para sentir. E viver. Este livro ganhamos da autora, Marcela Egito, que foi de uma sensibilidade tão grande, quando entrei em contato com ela, pois amei o livro, mas estava esgotado. Ela simplesmente pegou um exemplar que ainda tinha e enviou de presente para nosso filho. Tivemos a possibilidade de lermos juntos, ainda a distância e nos ajudou muito em nosso processo de aproximação.

25 – Vermelho, Branco E Sangue Azul – O que pode acontecer quando o filho da presidenta dos Estados Unidos se apaixona pelo príncipe da Inglaterra? Quando sua mãe foi eleita presidenta dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz se tornou o novo queridinho da mídia norte-americana. Bonito, carismático e com personalidade forte, Alex tem tudo para seguir os passos de seus pais e conquistar uma carreira na política, como tanto deseja. Mas quando sua família é convidada para o casamento real do príncipe britânico Philip, Alex tem que encarar o seu primeiro desafio diplomático: lidar com Henry, irmão mais novo de Philip, o príncipe mais adorado do mundo, com quem ele é constantemente comparado — e que ele não suporta. O encontro entre os dois sai pior do que o esperado, e no dia seguinte todos os jornais do mundo estampam fotos de Alex e Henry caídos em cima do bolo real, insinuando uma briga séria entre os dois. Para evitar um desastre diplomático, eles passam um fim de semana fingindo ser melhores amigos e não demora para que essa relação evolua para algo que nenhum dos dois poderia imaginar — e que não tem nenhuma chance de dar certo. Ou tem?

26 – Emocionário – Diga O Que Você Sente – Como descrever o AMOR? O que você sente quando está com MEDO? De onde vem a ALEGRIA? Por que sentimos INVEJA? Emocionário é um dicionário de emoções que nos ajuda a entender melhor o que se passa em nosso coração. Prazer, ódio, entusiasmo, insegurança, orgulho e muitos outros sentimentos são representados por ilustrações inspiradoras e explicados de forma simples e delicada. Com esse livro, crianças de todas as idades vão aprender a reconhecer suas emoções e expressar seus sentimentos.

27 – Amoras – Em seu primeiro livro infantil, Emicida conta uma história cheia de simplicidade e poesia, que mostra a importância de nos reconhecermos nos pequenos detalhes do mundo. Na música “Amoras”, Emicida canta: “Que a doçura das frutinhas sabor acalanto/ Fez a criança sozinha alcançar a conclusão/ Papai que bom, porque eu sou pretinha também”. E é a partir desse rap que um dos artistas brasileiros mais influentes da atualidade cria seu primeiro livro infantil e mostra, através de seu texto e das ilustrações de Aldo Fabrini, a importância de nos reconhecermos no mundo e nos orgulharmos de quem somos — desde criança e para sempre. “Um livro que rega as crianças com o olhar cristalino de quem sonha plantar primaveras para colher o fruto doce da humanidade.” — Sérgio Vaz.

28 – JÁ GANHADO A Parte Que Falta – Neste clássico da literatura infantil relançado pela Companhia das Letrinhas, acompanhamos a busca por completude e refletimos sobre relacionamentos com a poesia singela de Shel Silverstein. O protagonista desta história é um ser circular que visivelmente não está completo: falta-lhe uma parte. E ele acredita que existe pelo mundo uma forma que vai completá-lo perfeitamente e que, quando estiver completo, vai se sentir feliz de vez. Então ele parte animado em uma jornada em busca de sua parte que falta. Mas, ao explorar o mundo, talvez perceba que a verdadeira felicidade não está no outro, mas dentro de nós mesmos. Neste livro, leitores de todas as idades vão se deparar com questionamentos sobre o que é o amor e quanto dependemos de um relacionamento ou parceira para nos sentirmos plenamente felizes. “Eu quero dar esse livro para todas as pessoas que eu conheço.” — Jout Jout.

29 – O Ódio Que Você Semeia – 1º lugar na lista do New York Times. Uma história juvenil repleta de choques de realidade. Um livro contra o racismo em tempos tão cruéis e extremos Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial. Não faça movimentos bruscos. Deixe sempre as mãos à mostra. Só fale quando te perguntarem algo. Seja obediente. Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente o amigo de infância da garota está no chão, coberto de sangue. Morto. Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas (durante o dia, estuda numa escola cara, com colegas brancos e muito ricos – no fim da aula, volta para seu bairro, periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia), Starr precisa descobrir a sua voz. Precisa decidir o que fazer com o triste poder que recebeu ao ser a única testemunha de um crime que pode ter um desfecho tão injusto como seu início. Acima de tudo Starr precisa fazer a coisa certa. Angie Thomas, numa narrativa muito dinâmica, divertida, mas ainda assim, direta e firme, fala de racismo de uma forma nova para jovens leitores. Este é um livro que não se pode ignorar.

30 – O Menino Maluquinho Edição Comemorativa De 40 Anos – Maluquinho E Seus Amigos – Um clássico da literatura infantil brasileira, com mais de 4 milhões de exemplares vendidos, 129 edições e publicado em mais de 10 países! Um menino que tinha o olho maior do que a barriga, fogo no rabo e vento nos pés. Um menino moleque, brincalhão, bagunceiro, poeta, um amigão. Um menino que cresceu, fez 40 anos e descobriu que não tinha sido um menino maluquinho, mas simplesmente um menino feliz. Um menino especialmente comum. A edição comemorativa é acompanhada de conteúdo extra, com textos sobre o livro e a trajetória de Ziraldo, fotos curiosas de Ziraldo em seu escritório e dia a dia, e uma linha do tempo do livro, destacando as traduções mais curiosas e os títulos mais engraçados! E para os pequenos leitores, uma surpresa, um lindo marca página e um divertido toyart para montar e se divertir!

31 – Coragem – Fenômeno da literatura jovem atual, a cartunista Raina Telgemeier recria com sensibilidade e humor as ansiedades de sua infância A jovem Raina está com um probleminha. Ela acordou com uma dor estranha na barriga. Sua mãe também, então talvez seja só uma virose. Até aí tudo bem, acontece. É só descansar. No entanto, quando Raina volta para a escola, surgem mais problemas. A tal dor causa um enjoo que não passa, e agora ela está cheia de preocupações: medo de comer, de perder as amigas, dos trabalhos da escola e de uma palavrinha em especial, um terror que começa com a letra ?v?. Para completar, ela tem que lidar com a família caótica e com uma menina que vive implicando com ela, além dos colegas de turma, que só querem saber de nojeiras. Cada dia traz um novo receio para Raina. Ela só tem 10 anos, e talvez seja um pouco complicado lidar com tudo isso sozinha. Felizmente sua família percebe que há algo avassalador e paralisante tomando conta dela: a ansiedade. Então, com a ajuda dos pais e da terapeuta, Raina vai descobrir que uma dorzinha pode esconder nossos maiores medos, e que é preciso coragem para dominá-los. Em Coragem, a premiada cartunista Raina Telgemeier traça, com base em suas experiências, os desafios de crescer. Em uma edição belamente ilustrada e colorida, o livro explora todo o desconforto do amadurecimento e mostra como o medo e a ansiedade afetaram a infância da autora.

32 – Sorria – Família, amigas, garotos. Drama dental?! Uma história baseada em fatos reais. Raina só quer ser uma menina normal da sexta série. Mas, certa noite, depois do encontro das escoteiras, ela tropeça e cai, machucando feio seus dois dentes da frente. O que vem em seguida é uma longa e frustrante jornada com e sem aparelho fixo, cirurgia, um vergonhoso freio de burro e até mesmo um aparelho removível com dentes falsos. E, além de tudo, ela precisa lidar com um enorme terremoto, uma confusão com os meninos e amigas que se revelam nem tão amigáveis assim. A história de Raina nos leva do ensino fundamental ao médio, quando ela encontra sua voz artística, descobre o verdadeiro sentido da amizade e finalmente pode… sorrir.

33 – Chapeuzinho Amarelo – Nova Edição – Chapeuzinho Amarelo conta a história de uma garotinha amarela de medo. Tinha medo de tudo, até do medo de ter medo. Era tão medrosa que já não se divertia, não brincava, não dormia, não comia. Seu maior receio era encontrar o Lobo, que era capaz de comer “duas avós, um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz e um chapéu de sobremesa”. Ao enfrentar o Lobo e passar a curtir a vida como toda criança, Chapeuzinho nos ensina uma valiosa lição sobre coragem e superação do medo. Já em sua 40º edição, este clássico de nossa literatura infantil vem encantando gerações e gerações de leitores. O livro de Chico Buarque recebeu, em 1979, o selo de “Altamente Recomendável”, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), e, em 1998, Ziraldo conquistou o Prêmio Jabuti na categoria Ilustração.

34 – Isso Eu Posso Fazer – Na ninhada, todos os pássaros aprendem a cantar, nadar, voar… Menos ele. Apesar das diversas soluções criativas que inventa para contornar suas limitações, elas sempre acabam dando errado. No final, a seleção natural fala mais alto e ele não consegue acompanhar os irmãos. Deixado sozinho, pergunta-se sobre a razão de ser tão desajeitado… Até que ele encontra algumas flores e esse encontro colocará à mostra seus verdadeiros dons — a generosidade, a doação, a entrega ao outro — ainda que para isso tenha de se transformar por inteiro.

35 – A Cor De Coraline – Quantas cores cabem na pergunta “Me empresta o lápis cor de pele? ”. Em A cor de Coraline, o ilustrador, designer gráfico e escritor Alexandre Rampazo passeia pelas inúmeras possibilidades contidas numa caixa de lápis de cor e na imaginação infantil a partir da pergunta de um colega para a pequena Coraline, e mostra que o mundo é mais colorido – e diverso – do que nos acostumamos a pensar. Com texto curto e bem-humorado e ilustrações graciosas, o livro aborda o tema da diversidade de forma lúdica para os pequenos.

36 – O Grande e Maravilhoso Livro Das Famílias – Um retrato sensível e humorado de diferentes experiências familiares a partir de elementos concretos e cotidianos, como habitação, moradia, trabalho, alimentação, lazer etc. Os relacionamentos aparecem de modo complexo, com estrutura variada (famílias extensas ou reduzidas, hétero, homo ou monoparentais, biológicas ou adotivas etc.), multiplicidade de sentimentos e estilos de comunicação. Texto e ilustrações em diálogo fecundo enfrentam com humor e criatividade os preconceitos e estereótipos da família como realidade única e imutável.

37 – Sinto O Que Sinto – e A Incrível História De Asta e Jaser – Mesmo para os adultos, lidar com os sentimentos nem sempre é fácil. Isso é o que Dan, personagem principal dessa história, percebe ao longo de seu dia, enfrentando diferentes situações que o fazem ter de encarar uma mistura bastante diversa de sentimentos. E à noite, já em casa e quase pronto para ir dormir, Dan ouve uma história muito especial de seu avô sobre seus ancestrais. O livro de estreia de Lázaro Ramos na Carochinha Editora tem como objetivo ajudar as crianças a entender que é normal sentir raiva, alegria, orgulho, tudo ao mesmo tempo. Aprender a identificar e a nomear tais sentimentos é muito importante para o desenvolvimento emocional do ser humano. Além disso, a obra mostra a importância de se valorizar a nossa ancestralidade.

38 – Tudo Vai Dar Certo – A música de Bob Marley é conhecida no mundo todo pelo poder de sua mensagem de amor, paz e harmonia. Conheça a história de um menino que não se deixa entristecer por nada, principalmente quando conta com a ajuda da família, dos amigos e de três passarinhos. Tudo vai dar certo – “Three Little Birds” é um livro essencial em qualquer acervo. Simples e belo, resgata e celebra a sutileza da infância, além de ser um livro bilíngue (inglês/português). Adaptado pela filha mais velha de Bob Marley, Cedella Marley, esta história faz as crianças lembrarem que, depois da chuva, o sol sempre volta a brilhar, e que erros podem ser facilmente perdoados com um abraço.

39 – A Árvore de Beto – Beto era amigo de todo mundo lá na rua do Catapimba, do Caloca, do Armandinho. E não só: também era amigo do padeiro, do sapateiro, do senhor do carrinho de pipocas. Mas no Natal era sempre a mesma coisa: o pai do Beto não tinha dinheiro para comprar uma árvore para a família. Isso deixava o Beto muito, muito triste. Então ele resolveu plantar uma muda de árvore e cuidar dela. Todo dia ele ia até o terreno regar a mudinha, que cresceu e ficou linda. Em dezembro, chegou a hora de levar a árvore para casa. Mas como? Ele ia cortar, serrar, matar aquele ser de que ele cuidou com tanto carinho? O que fazer? Só ele podia decidir…

40 – O Pequeno Príncipe Preto – Em um minúsculo planeta, vive o Pequeno Príncipe Preto. Além dele, existe apenas uma árvore Baobá, sua única companheira. Quando chegam as ventanias, o menino viaja por diferentes planetas, espalhando o amor e a empatia. O texto é originalmente uma peça infantil que já rodou o país inteiro. Agora, Rodrigo França traz essa delicada história no formato de conto, presenteando o jovem leitor com uma narrativa que fala da importância de valorizarmos quem somos e de onde viemos – além de nos mostrar a força de termos laços de carinho e afeto. Afinal, como diz o Pequeno Príncipe Preto, juntos e juntas todos ganhamos.

41 – O Menino Marrom – Esta é a história de um menino marrom, mas fala também de um menino cor-de-rosa. São dois perguntadores inveterados que querem descobrir juntos os mistérios das cores. “Quem inventou que o contrário de preto é branco?”.“Se um de nós é marrom e outro não é exatamente branco, por que nos chamam de preto e branco?”. São muitas as perguntas, e muitas serão as descobertas.

42 – E Foi Assim que Eu e a Escuridão Ficamos Amigas – O medo às vezes nos paralisa, e para superá-lo é preciso coragem e determinação ? mas pode gerar boas surpresas. É o que Emicida conta, por meio de versos, em seu segundo livro infantil. Uma menina tem medo da escuridão. Quando chega a noite, vem a preocupação e a ansiedade: afinal, o que o escuro pode esconder? O que ela nem imagina é que, do outro lado, a escuridão também é uma menina ? cujo maior medo é a claridade, e todo tipo de coisa que se revela quando nasce o sol. Em seu segundo livro, Emicida faz uso da narrativa poética e ritmada que encantou os leitores em Amoras, dessa vez para explorar um tema que nos acompanha durante toda a vida: o medo do desconhecido. Ao longo dessas páginas, ilustradas por Aldo Fabrini, as duas meninas vão descobrir que enfrentar os próprios medos pode ? quem diria? ?, nos transformar por dentro e por fora. ?O Emicida tem uma gostosa mania: Falar (e escrever) tudo rimado. Mostra que o medo não tem vilania, É somente um homem preocupado. Este livro também trata de coragem. Tem um texto tão bonito que assim diz: Estou trazendo a você boa mensagem: Nunca tenha medo de ser feliz.?

43 – Ifá o Adivinho – Em tempos antigos, na África negra, um adivinho chamado Ifá jogava seus búzios mágicos e desvendava o destino das pessoas que o consultavam. Ele as ajudava a resolver todo tipo de problema, mas o que mais gostava de fazer era auxiliá-las a se defender da Morte. Um dia, a Morte, irritada com a intromissão de Ifá em seus negócios, decidiu acabar com ele. Ifá foi salvo da Morte pela intervenção de uma corajosa donzela chamada Euá, e pôde continuar seu trabalho de ler a sorte, predizer o futuro e proteger as pessoas da Morte.

44 – Mandela – o Africano de Todas As Cores – Símbolo de coragem e paz para toda a humanidade, Nelson Mandela liderou a resistência contra décadas de apartheid na África do Sul e é amado e admirado no mundo inteiro. Depois de 27 anos na prisão, reconquistou enfim a liberdade e, em 1994, foi eleito o primeiro presidente negro de seu país. Com um texto emocionante de Alain Serres e belas ilustrações de Zaü, o livro apresenta a história desse grande homem, cuja luta a favor da união dos povos de todas as cores é fonte permanente de inspiração. A obra, que integra o catálogo da Pequena Zahar, conta ainda com a seção “Para compreender melhor”, em que o leitor encontrará material de pesquisa que inclui: palavras-chave, fotos, um mapa e uma cronologia da vida de Mandela.

45 – Uma Princesa Nada Boba – “Por que eu não podia ser igual a uma princesa?“, é a pergunta da protagonista deste livro e de muitas meninas reais que aparentemente não se encaixam nos padrões de beleza que veem na televisão e nos livros: cachos dourados, rosto fino, pele clara… Quando vai até a casa da avó com este questionamento na ponta da língua, a menina vive uma transformação ao descobrir a história de princesas africanas que existiram de verdade e até vieram para o Brasil. Explorando elementos poucos conhecidos da cultura africana, Luiz Antonio fala de busca da identidade. Para princesas de todas as etnias.

46 – Da Minha Janela – Quantas coisas incríveis podemos descobrir quando abrimos uma janela e prestamos um pouco de atenção ao mundo que nos cerca? O narrador deste livro narra cada coisa, pessoa e animal que vê da sua janela em uma favela do Rio de Janeiro. Dela ele vê cores, traços, gestos, objetos e bichos cujas vidas podem ser parecidas ou diferentes da sua, mas com certeza têm algo a ensinar. Com uma narrativa sensível e ilustrações cheias de vida e movimento, Da minha janela é um convite a todos os leitores para olharem para as vidas que nos cercam mas, muitas vezes, passam despercebidas.

47 – A Vida Não Me Assusta – “Você tem medo de quê? Cachorros bravos, cobras, sapos, dragões soltando fogo? A Vida Não me Assusta é um pequeno livro de arte para crianças valentes, que enfrentam fantasmas e meninos brigões da escola com a cabeça erguida. É até difícil não se apaixonar por este livro. Publicado originalmente há 25 anos, e até então inédito no Brasil, A Vida Não me Assusta reúne os talentos da poeta e ativista Maya Angelou e do artista gráfico Jean-Michel Basquiat. Dois artistas com histórias de vida sofridas e infâncias problemáticas, mas que nunca se deixaram intimidar. Não importa qual obstáculo apareça no caminho, você sempre pode encontrar forças para superá-lo.

48 – Gente De Cor, Cor De Gente – O livro-imagem Gente de cor, cor de gente parte do eufemismo “gente de cor” para tratar de questões urgentes, como preconceito, tolerância e diversidade. A cada virada de página, o leitor se depara com dois personagens: um tem a pele negra, o outro tem a pele de outra cor. Lado a lado, eles vivem momentos de fome, frio, medo, calor, raiva, diversão ou alegria. A conclusão fundamental do livro é a de que, não importa a cor da pele, somos todos seres humanos e compartilhamos das mesmas angústias, desejos, felicidades e tristezas. A obra usa os tons vibrantes e os contrastes para propor uma reflexão que ultrapassa os limites da questão racial e amplia a paleta de “cores de gente”. Prega, portanto, a igualdade, o respeito e a convivência, conforme ressalta o ator Lázaro Ramos, em texto escrito especialmente para o livro: “As cores do Mauricio vêm de uma mão que alegremente visita culturas. Ver seus traços revelando de forma poética culturas indígenas, mestiça ou afro-brasileira, com ludicidade e força, é encantador. Suas mãos navegam pelas cores como um barco generoso, que não se furta a acolher verdadeiramente aquilo que retrata”.

49 – Poesias Para A Paz – Verônica, uma garota de 15 anos, vai passar férias no litoral gaúcho e acaba conhecendo Diego, um garoto um pouco mais velho, que desde o início tenta conquistá-la. Enquanto vive novos sentimentos e descobertas, muitas delas relacionadas à sexualidade, Verônica descobre que alguém a filmou beijando Diego e colocou o vídeo na internet, o que a deixa assustada e furiosa. É nesse contexto de descobertas, suspeitas e situações novas e intensas que ela entenderá melhor o que sente, os amigos e como funcionam certas relações.

50 – A Menina Que Abraça o Vento – A menina que abraça o vento conta a história de Mersene, uma garotinha que teve que se separar de parte da família para fugir do triste conflito vivido na República Democrática do Congo. Enquanto se adapta à nova vida no Brasil, ela cria uma brincadeira para driblar a saudade.

51 – Flávia e o Bolo de Chocolate – Em meio aos questionamentos da pequena Flávia sobre a sua pele marrom – tão diferente da pele branquinha da mãe –, a premiada jornalista Míriam Leitão aborda temas delicados como adoção e questões raciais de forma sensível e lúdica para os pequenos.

52 – Olhe para mim – Kitoko foi adotado. Sua nova mãe está grávida e ele se pergunta se continuará a ser amado depois que sua irmãzinha nascer. Enquanto espera pela mãe, Kitoko adormece e sonha com a África, continente onde nasceu. Em sonhos, reencontra a irmã biológica, e relembra tudo o que aconteceu com sua primeira família… agora o futuro o espera, terá uma nova irmã a quem irá amar e construir uma nova história.

53 – Memórias da Plantação – Episódios De Racismo Cotidiano – Memórias da Plantação é uma compilação de episódios cotidianos de racismo, escritos sob a forma de pequenas histórias psicanalíticas. Das políticas de espaço e exclusão às políticas do corpo e do cabelo, passando pelos insultos raciais, Grada Kilomba desmonta, de modo incisivo, a normalidade do racismo, expondo a violência e o trauma de se ser colocada/o como Outra/o. Publicado originalmente em inglês, em 2008, Memórias da Plantação tornou-se uma importante contribuição para o discurso acadêmico internacional. Obra interdisciplinar, que combina teoria pós-colonial, estudos da branquitude, psicanálise, estudos de gênero, feminismo negro e narrativa poética, esta é uma reflexão essencial e inovadora para as práticas descoloniais.

54 – Para educar crianças feministas – Um texto comovente e propositivo de uma das maiores escritoras contemporâneas sobre como combater o preconceito pela educação. Após o enorme sucesso de Sejamos todos feministas, Chimamanda Ngozi Adichie retoma o tema da igualdade de gêneros neste manifesto com quinze sugestões de como criar filhos dentro de uma perspectiva feminista. Escrito no formato de uma carta da autora a uma amiga que acaba de se tornar mãe de uma menina, Para educar crianças feministas traz conselhos simples e precisos de como oferecer uma formação igualitária a todas as crianças, o que se inicia pela justa distribuição de tarefas entre pais e mães. E é por isso que este breve manifesto pode ser lido igualmente por homens e mulheres, pais de meninas e meninos. Partindo de sua experiência pessoal para mostrar o longo caminho que ainda temos a percorrer, Adichie oferece uma leitura essencial para quem deseja preparar seus filhos para o mundo contemporâneo e contribuir para uma sociedade mais justa.

55 – Pequeno Manual Antirracista – Dez lições breves para entender as origens do racismo e como combatê-lo. Neste pequeno manual, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de temas como atualidade do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. Em dez capítulos curtos e contundentes, a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas. Já há muitos anos se solidifica a percepção de que o racismo está arraigado em nossa sociedade, criando desigualdades e abismos sociais: trata-se de um sistema de opressão que nega direitos, e não um simples ato de vontade de um sujeito. Reconhecer as raízes e o impacto do racismo pode ser paralisante. Afinal, como enfrentar um monstro desse tamanho? Djamila Ribeiro argumenta que a prática antirracista é urgente e se dá nas atitudes mais cotidianas. E mais ainda: é uma luta de todas e todos.

56 – Na Minha Pele – Movido pelo desejo de viver num mundo em que a pluralidade cultural, racial, étnica e social seja vista como um valor positivo, e não uma ameaça, Lázaro Ramos divide com o leitor suas reflexões sobre temas como ações afirmativas, gênero, família, empoderamento, afetividade e discriminação. Ainda que não seja uma biografia, em Na minha pele Lázaro compartilha episódios íntimos de sua vida e também suas dúvidas, descobertas e conquistas. Ao rejeitar qualquer tipo de segregação ou radicalismos, Lázaro nos fala da importância do diálogo. Não se pode abraçar a diferença pela diferença, mas lutar pela sua aceitação num mundo ainda tão cheio de preconceitos. Um livro sincero e revelador, que propõe uma mudança de conduta e nos convoca a ser mais vigilantes e atentos ao outro.

57 – Como Mudar o Mundo – Os contos deste livro foram inspirados nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, propostos pela ONU, em 2000, mas que ainda continuam sendo desafios para toda a humanidade. Entre os objetivos, estão o combate à pobreza, à fome, à mortalidade infantil, à Aids, à malária e a outras doenças, a luta por educação, igualdade entre os sexos, autonomia das mulheres, saúde das gestantes, sustentabilidade ambiental e parceria mundial para o desenvolvimento.

58 – O Invisível – Quem já não brincou de ser fantasma e imaginou deslizar por aí, através de portas e paredes, só para espiar o seu amor? Ou, então, sonhou entrar de graça no cinema e, na saída, dar uma lambida num sorvete de limão, sem que ninguém perceba? Era disso que brincava certo menino, mestre na arte de ser invisível, até que um dia — cansado de não ser visto — percebeu que, para quem está apaixonado, “melhor que ser invisível é o invisível imaginar…”. Pois foi pensando nas relações entre o visível e o invisível que o ilustrador Andrés Sandoval imaginou este livro, desenhado sob medida para o poema de Alcides Villaça. Aqui, graças à combinação de cores, transparências e opacidades, cada virar de página esconde — e revela — uma surpresa.

59 – Konrad o Menino da Lata – Dona Bartolotti tem uma estranha mania: encomenda tudo o que vê pela frente. Já recebeu em casa uma enciclopédia sobre animais em 17 volumes, 100 quilos de tachinhas, e outras esquisitices. Mas ela nunca soube muito sobre crianças. Por isso, leva o maior susto quando recebe um filho pelo correio – ele chega tímido, dentro de uma lata de conservas. Com muito humor, Christine Nostlinger – ganhadora dos prêmios Hans Christian Andersen, prêmio alemã de literatura juvenil e prêmio memorial Astrid Lindgren, alguns dos mais importantes de literatura infanto-juvenil do mundo – conta a emocionante e criativa história de Konrad. O que será que dona Bartolotti irá fazer com o menino de lata?

60 – Assim eu vejo – Este é um livro sobre a visão e tudo o que diz respeito a esse sentido: ilusões de ótica, símbolos, arte, braille, cores, imagens. Informações científicas, questões filosóficas e curiosidades são habilmente colocadas, e cada página oferece uma agradável surpresa para os olhos. As ilustrações, divertidas e ricas em detalhes, instigam o leitor a observar atentamente as minúcias e também aquilo que vai além do livro – a natureza, a cidade, o mundo. Um belíssimo livro, premiado e traduzido em várias línguas, que consegue unir, de forma poética, informação e literatura.

61 – A democracia pode ser assim – A democracia pode ser assim é o primeiro volume da Coleção Livros para o Amanhã, pensada para crianças entre 8 e 10 anos de idade e que discute a maneira como as pessoas se relacionam em sociedade. Este livro apresenta o conceito de democracia a partir de imagens próximas do cotidiano das crianças, tomando como exemplos a hora do recreio e o jogo: atividades em que todos que participam têm de tomar decisões e assimilar suas regras. O texto se propõe a ser uma primeira abordagem à cidadania e a questões sociais, elucidando o que são as eleições, o papel dos partidos políticos e a importância do voto, dos direitos humanos e da informação para a manutenção das liberdades, tornando mais convidativos temas que de início podem intimidar crianças e adultos.

62 – O Urso Que Não Era – “Era uma vez um urso que estava à beira de uma grande floresta, olhando fixamente para o céu. Lá bem no alto, um bando de gansos voava em direção ao Sul. O urso sabia que o inverno chegaria em breve e que ele deveria procurar uma caverna para hibernar. E foi exatamente o que ele fez. O que ele não contava era que, durante aquele inverno, uma fábrica seria construída bem em cima da caverna que ele havia escolhido. Com a chegada da primavera, o urso desperta, mas não consegue acreditar que não está mais sonhando: o capataz insiste que ele volte imediatamente ao trabalho – afinal de contas, ele não é um urso. Como provará para os patrões da fábrica (e para si mesmo) que ele é um urso? Para quem acha que não conhece o autor deste livro, basta pensar nos clássicos episódios das séries Looney Tunes e Merrie Melodies dos anos 1930 e 1940. Sim, Tashlin era uma das geniais mentes criativas por trás das aventuras de Pernalonga, Patolino e Gaguinho – o que fica evidente no traço inconfundível desse mestre da ironia e do nonsense. Escrito originalmente em 1946, O urso que não era vem encantando há décadas gerações de crianças e adultos. Considerado um clássico da comédia satírica, o livro esconde diversas camadas e possibilidades de interpretação, seja pela crítica social que faz, seja pela abordagem da construção da identidade e da alienação no trabalho. “

63 – Quero Ler Meu Livro – O vizinho lê um livro, ou melhor, ele tenta ler seu livro. Mas estranhos barulhos vindos do outro lado da parede interrompem a sua leitura todo o tempo. BOING BOING! LÁ-LÁ-LÁ! BUM BUM BUM! TOC TOC TOC! O vizinho bate na parede diversas vezes, ele começa a ficar muito zangado! Psssiu! Silêncio. Quero ler meu livro. Quando já não sabe mais o que fazer, tem uma ideia que resolve finalmente o seu problema. Psssiu! Silêncio. Agora o vizinho e a menina leem um livro, até serem interrompidos por outro barulho! Um livro cheio de humor que homenageia os livros. A costura do livro divide as duas páginas como uma parede divide dois apartamentos vizinhos. O leitor acompanha o que acontece concomitantemente nas duas casas; de um lado, a menina brinca e faz barulho; de outro, o vizinho tenta ler um livro. As frases curtas e as onomatopeias ocupam papel de destaque, reforçam as ações dos personagens e provocam descobertas sonoras, ao serem lidas em voz alta. Após as primeiras páginas, o leitor entende a estrutura narrativa e é estimulado a fazer previsões. O desfecho inesperado dá destaque ao terceiro personagem da narrativa: o cachorro. As cores vibrantes servem como um contraponto para as ilustrações de linhas, transparências e grafismos.

64 – A Mãe que Voava – A pequena Alice gostava de assistir à mãe, que voava pela casa. Lá do alto da escada a mãe parecia voar junto com os pássaros, poderia mesmo tocar o céu!

65 – Azul, Vermelho, Transpareço – Todos nós sonhamos, experimentamos paixões, alegrias e medos. Mas esses sentimentos afetam cada um nós de formas diferentes e até mesmo inusitadas. Com um texto lúdico e ilustrativo, a autora coreana Seong hye Hwang nos mostra como algo que nos torna iguais, também nos faz diferentes. Um livro sobre identidade e diversidade e as muitas maneiras de lidar com cada emoção e experiência. Pequenos leitores irão reconhecer a si mesmos e aos outros nesse belo livro.

66 – Era Uma Vez Duas Linhas – Esta aqui é uma história bem diferente, sobre a amizade de duas linhas. Sim, duas linhas, dessas que a gente encontra num caderno, ou risca num papel em branco, ou no chão com um giz ou com um pedaço de tijolo ou carvão. Pois essas linhas amigas vão correr pelo mundo, brincar muito, até se perderem por aí… E, é claro, vão se reencontrar…

67 – De onde nascem as flores – Este livro conta a história de uma garota que nasce como todas as demais: Única. No caso dela, em vez de pelos, de seus poros brotam flores. E o que é motivo de alegria e brincadeiras na infância, vai aos poucos se transformando ante as cenas de espanto e olhares de incômodo. Como lidar com tais cenas de modo a se permitir entrar em sintonia com o que há de essencial em seu interior? É a pergunta que pulsa e guia toda a história.

68 – Terrível – Na literatura infantil existem diferentes tipos de lobos: ferozes, maus, trapaceiros… mas nenhum guarda um segredo terrível, como o terrível lobo de Alain Serres e Bruno Heitz. Este álbum conta uma história de medo e coragem, de mudanças e aceitação em que temas como o abuso de poder e os maus-tratos se cruzam. Como nos antigos contos populares, os pequenos leitores encontrarão uma mensagem encorajadora: não importa o quão pequeno ou fraco você seja, se assumir os desafios da vida com ousadia e astúcia.

69 – Elefante – Um texto profundo e poético, Elefante explora o mais universal dos temas: o amor. Por meio de uma conversa do narrador com seu inconsciente, conta de um sonho tido com um pequeno elefante, “neto do sono e filho do sonho”, que invade o sonho do narrador sem pedir licença. Se afogando nesse universo recém-descoberto, o narrador conhece a sensação de impotência perante o ser amado e a contradição entre a vontade de estar junto, quase que dentro dessa entidade, e a vontade de deixá-la livre.

70 – Nicolau Tinha Uma Ideia – “Era uma vez um lugar onde cada pessoa só tinha uma ideia na cabeça.” Assim começa esse livro que dá o que pensar. Já imaginaram que lugar estranho? João só tinha uma ideia. Maria só tinha uma ideia. Todo mundo só tinha uma ideia. Por que eles não conversavam sobre as suas ideias? Por que eles não trocavam ideias? Não sei. Só sei que Nicolau começou a ouvir as ideias dos outros. Isso, sim, foi uma grande ideia!

71 – A Grande Fábrica de Palavras – Existe um país onde as pessoas quase não falam. Nesse estranho lugar, é preciso comprar palavras para poder pronunciá-las. O pequeno Philéas precisa de palavras para abrir seu coração à doce Cybelle. Mas como fazê-lo se tudo o que ele tem vontade de dizer a ela custa uma fortuna?

72 – Guayarê o menino da aldeia do rio – O que é um adulto para você? Para o povo maraguá, uma criança se torna adulta entre os treze e quinze anos de idade. Essa passagem é celebrada com rituais que já são uma tradição da tribo. No livro de Yaguarê Yamã, o menino Guayarê, de apenas sete anos, vai lhe contar esse e outros costumes da tribo maraguá: como organizam suas atividades do dia a dia, a vida às margens do rio Abacaxis e o modo como se divertem em meio à natureza.

73 – Andreia Baleia – Na aula de natação, as colegas riem de Andreia. Isso porque ela é gorducha. Tanto que as meninas a chamam de baleia. Mas um dia o professor lhe ensina um truque e sua vida começa a mudar… Um personagem cativante que vive a realidade de muitos meninos e meninas; um assunto delicado tratado com bom humor, a partir do respeito e do incentivo à autoestima.

74 – Estranhas Criaturas – Esta história é narrada por animais que habitam uma floresta e que, ao voltarem de uma festa, têm uma surpresa desagradável: suas casas, as árvores, desapareceram. Depois de uma pequena investigação, o grupo descobre que os responsáveis são “estranhas criaturas”, quer dizer, os seres humanos. Os bichos procuram então mostrar aos humanos a gravidade do que eles fizeram e, mais do que isso, buscam uma solução para resolver o conflito. Afinal, todos têm a ganhar se deixarem de pensar apenas em si mesmos.

75 – O Rei – Todo dia o rei acordava, fazia sua ronda diária e ia descansar. Mas ninguém mais levava essa figura a sério. Até que os poderes do mal invadem o reino e um enigma surge. E toda uma transformação acontece no reinado…Esse enredo é uma canção de Luiz Tatit, que ganha novos contornos por Renato Moriconi.

76 – Siga a Seta! – Era uma vez uma cidade repleta de setas, indicações e sentidos obrigatórios, e um menino que, de seta em seta, nunca ousa se desviar do seu rumo. Até que uma ideia revolucionária surge em seus pensamentos e ele decide se aventurar… Uma história para todos aqueles que gostam de viajar por lugares inexplorados e não têm medo de se perder. Vivemos cercados de regras e rotinas por todos os lados. Estamos acostumados a seguir um mesmo caminho, a realizar certas atividades em determinados horários, a guiar nosso olhar para os mesmos lugares. As crianças, dotadas de um certo espírito libertário, vivem bagunçando essa ordem. Como é o caso do menino desta história, que, mordido pela curiosidade, um belo dia resolveu investigar o que havia no espaço entre as setas, e depois decidiu mudá-las de lugar. Ele acabou conhecendo coisas incríveis – como um urso que toca piano – e também conseguiu mudar o percurso de umas tantas pessoas. Siga a seta! é um livro que nos faz questionar a maneira como organizamos e enchemos os nossos dias, por vezes com pouco espaço para o devaneio, para o imprevisto e para a surpresa; e que nos convida a pensar no que aconteceria se olhássemos melhor para as setas obrigatórias que compõem os nossos próprios dias.

77 – O Alvo – Algumas pessoas têm o dom de contar histórias, parece até que leem nosso pensamento ou nossos sentimentos, a gente ouve e, de repente, tudo faz sentido. É assim com o personagem deste livro, um professor que encanta e encoraja a todos com seus relatos. É assim com o talentoso autor Ilan Brenman, que acertou em cheio com esta bela narrativa.

78 – Senhor Cem Cabeças – Para um encontro, ele veste todas as máscaras de seu guarda-roupa e não consegue decidir qual usar. Uma a uma, experimenta máscaras do mundo todo, traduções das emoções que o consomem: alegria, tristeza, timidez, raiva. Com um vocabulário que desvenda as origens étnicas e geográficas das máscaras e o que elas expressam, Senhor cem cabeças busca refletir o amplo repertório de emoções que as crianças são capazes de viver em um único dia em um belo inventário de máscaras dos mais diversos países, inclusive do Brasil.

79 – Leve – Esta é a história de um estranho animal que está à deriva flutuando sobre uma placa de gelo em uma terra distante e desconhecida. Longe de sua casa, ele se vê fragilizado e, apesar de seu tamanho, precisa ser acolhido e amado. Porém, os habitantes daquela terra não se sentem à vontade diante da estranha criatura, e declaram-no um perigoso invasor de sua pátria. O estranho animal é observado todo o tempo e segue sozinho, recolhendo as folhas que encontra pelo caminho, que lhe trazem aconchego para passar as duras noites solitárias. Aceitação e acolhimento são alguns dos temas abordados na obra de Sandra Dieckmann. Com uma linguagem sensível, a autora mostra como os pequenos leitores podem aprender muito convivendo com o diferente.

80 – Feio, eu? – Com quantos olhos a gente se vê? Como construímos nossa própria imagem? Como isso afeta nossa identidade? O que é mesmo feio? Essas são algumas das tantas perguntas que Feio, eu? sugere. Mas, ainda pode haver outras a serem descobertas nas camadas dessa floresta densa, onde o coelho mais branco e doce procura algo que possa ajudá-lo a enxergar a si mesmo. Num primeiro olhar, uma história singela: um coelho diz a outro: Como você é feio! E imediatamente o coelhinho ofendido parte numa jornada pela floresta, perguntando a outros animais se isso é verdade. Mas essa é apenas uma primeira – e ingênua – impressão: na verdade, este é um livro em que tudo converge para a criação de múltiplos significados, como pede um bom livro-álbum.

81 – Casa Do Cuco – Em uma antiga floresta, um cuco servia de sentinela para proteger todos os animais das investidas de uma bruxa maldosa. E ela tenta de tudo para capturá-lo, até que decide construir uma casa para prendê-lo para sempre. Como em muitos contos de fadas, este livro com animais fabulosos traz aspectos assustadores, ilustrações sombrias, e, além disso, fala de criaturas maldosas que ficam à espreita para atacar. É, então, uma obra que aborda medos comuns da infância: da bruxa, do escuro e “das armadilhas dos seres maléficos que habitam as sombras”. Mas o Cuco serve de sentinela, de proteção, aos animais da floresta e acaba por trazer uma sensação de segurança com o fim da história. Afinal, mesmo trancafiado em seu relógio, ele ainda é capaz de denunciar “os perigos e os mistérios deste mundo”.

82 – As Asas Do Crocodilo – Juca Era Um Crocodilo Engraçado. Debaixo De Sua Camiseta Vermelha, Escondiam-Se Duas Asas. Um Dia, Aos Cuspir Fogo, Ele Afugentou Todos Os Seus Amigos. Mas, Graças A Pepelicano, Juca Aprendeu A Se Aceitar E A Se Tornar Um Dragão De Verdade.

83 – A praia dos inúteis – “Me chamo Sofia. Tenho onze anos e meio e, quando crescer, quero ser inútil.” Assim começa um relato inocente, profundo e comovente de uma menina que adora a praia no inverno, que prefere Mozart ou Kandinsky à matemática e que não pode suportar que o pai lhe diga que algum dia terá de “ganhar a vida”.

84 – Um bolo no céu – E se um dia aparecesse no céu de uma de nossas cidades uma espécie de disco voador misterioso Os adultos logo pensariam em uma invasão de extraterrestres, chamariam o exército, recrutariam cientistas e pesquisadores… É o que acontece em Roma, na Itália, abalada por um misterioso objeto espacial. As crianças, porém, não acreditam nas aparências, e os fatos darão razão a elas.

85 – Tenka, preta pretinha – Você já brincou de beijo-abraço-aperto-de-mão Pois é a brincadeira preferida dos amigos de Tenka. Ela sempre é escolhida para comandar a roda porque conhece todos os segredos de amor entre amigos. Ela é assim mesmo, mas de uma hora para outra aconteceu uma coisa Tenka começou a ficar muito, muito tristonha. Foi então que Tenka pensou por que só ela não tinha namorado se era tão querida?

86 – Uana e Marrom de Terra – Uana sentiu muito medo, sozinha naquele quartinho de hospital. Que medo! Só a visita dos pais acabou com a tristeza de Uana. Ganhou uma linda boneca. Primeiro foi só alegria, depois tristeza… E se os colegas chamassem a boneca de “boneca de piche” e só a deixassem ser a empregada da casa Uana foi ficando brava e resolveu reagir. Aí, aconteceu um fato mágico e a boneca também reagiu! O que será que aconteceu?

87 – O menino que queria saber – O menino queria saber. Saber o quê? Todos pareciam ter a resposta, menos ele. O menino, que não é nem um pouco acomodado, foi perguntar. E nós ainda nem sabemos qual é a dúvida. Nossa, quanta coisa para descobrir!

88 – Papí, o construtor de pipas – Papí estava feliz, ia entrar para a escola e aprender a ler. Era tudo o que queria. A maior diversão de Papí é brincar com pipas. Seu grande desafio é conseguir ler as instruções para armar “certinho” as pipas maiores e coloridas como as das águias. Será que ele vai conseguir?

89 – O florista e a gata – Você é capaz de imaginar o que pode acontecer quando uma menina bem quietinha acorda de madrugada e percebe que virou uma gata Bem, o que fazem os gatos à noite Vão pra rua Foi exatamente isto que nossa gatinha fez pela primeira vez saiu sozinha, e na noite escura.

90 – Confusões de dona Ana x confusões de seu José – Dona Ana não se cansa de arranjar confusão. Na feira achou o tomate muito caro, perguntou se era bicho raro. Com seu pouco dinheiro, pensou em cozinhar um pandeiro. Era feito de batata, a única coisa barata. Seu José também não escapa de toda essa carestia. No mercado é um sufoco, e também na academia. Lá fica tão cansado, faz esforço redobrado pra chegar aonde queria. Levanta, estica e puxa, mas a barriga continua gorducha. E confusos desse jeito, será que se encontrarão, um vindo pela esquerda e o outro na contramão?

91 – O Menino Que Comia Lagartos – Pobre demais para ir à escola, o pequeno Tikorô vive pelas ruas Com seu estilingue, anda armado pelas ruas à procura de lagartos Ele é o terror dos répteis Até o dia em que, no meio do mercado, encontra um grande lagarto branco, aos prantos Com pena do bicho, o menino pede ajuda a Kluni, o sacerdote, que lhe explica a razão de tal sofrimento- como ocorreu com o povo africano, as cores do animal se foram com suas lembranças Assim, auxiliados por griôs e tuaregues, Tikorô e o lagarto partem numa longa jornada em busca da cor e das recordações.

92 – Caderno de Rimas do João – Caderno de rimas do João é o primeiro livro do autor e ator Lázaro Ramos publicado pela Pallas Editora. O menino João encanta os leitores com rimas espontâneas e temáticas diversas. Ele nos apresenta, de um jeito divertido, os assuntos de um modo mais colorido.

93 – Histórias da Preta – Preta nos conta histórias de um povo africano que veio ao Brasil como escravo e que sofreu, mas construiu aqui um novo lar. A personagem conta assim histórias sobre a sua ancestralidade, “histórias sobre a sua própria história”. Trata da importância de preservarmos as nossas histórias como uma forma de não perdermos nossa memória e nossa identidade, e assim a nossa autoestima.

94 – Ombela – A Origem Das Chuvas – Por que chove? Como isso acontece? De onde vem a água doce dos rios, lagos, lagoas e a água salgada do mar? Este lindo conto africano apresenta a mágica história de Ombela e seus sentimentos. O escritor Ondjaki buscou nesta lenda africana uma linda maneira de apresentar os diversos sentimentos que cabem em uma pessoa e, sobretudo, o que eles podem representar. Outro ponto interessante é que, independente dos nossos sentimentos, eles nos ensinam a perceber o nosso lugar e o quanto podemos contribuir para o universo.

95 – Pra Que Serve Um Dedo – Dedo serve pra levantar sempre que você sabe a resposta. Dedo serve pra mostrar qual é o doce que você mais gosta. Dedo também serve pra acender, furar, apertar, chamar, coçar, apontar e desenhar. E, pra começar, que tal usar o seu para abrir e folhear este livro?

96 – Pedro E Lua – O livro conta a história de Pedro, um menino que vivia com a cabeça na lua. Desde que descobriu que ela era uma pedra grande flutuando no céu, ficou fascinado pelas pedras, que só poderiam ser pedaços da lua. E assim, num dia, tropeçou numa tartaruga parecida com uma pedra, que ganhou o nome de Lua. Uma grande amizade nasce entre os dois, compartilhando o crescimento, as perdas e as descobertas do menino.

97 – O guarda-chuva que desenguardachuvou – Num dia de chuva é que a gente percebe quantos guarda-chuvas existem no mundo. Centenas, milhares, milhões. De todas as cores, de todos os jeitos. Olhando de cima, a gente nem vê as pessoas debaixo deles. Só vê uma multidão de guarda-chuvas indo e vindo de lá pra cá. Parece até que eles têm vida…E é claro que têm vida! Essa é a história de um guarda-chuva preto, mal humorado, que sempre achava que nada ia dar certo. Até que um dia, encontrou uma sombrinha que mudaria a sua vida. Conheça essa história de amor, fantasia, desenhos chuvosos e palavras ensolaradas!

98 – Elmer – O Elefante Xadrez – Era uma vez uma manada de elefantes. Cada um era de um jeito, mas todos eram da mesma cor. Todos menos Elmer.Elmer não era cor-de-elefante. Ele era xadrez, todo colorido. Esta obra fala sobre a sensação de ser diferente e a busca por pertencimento. E o modo como aborda esse tema permite diferentes leituras sobre o que é ser diferente, podendo falar tanto sobre uma diferença clara, como uma deficiência, quanto sobre a diferença como uma percepção de si mesmo na busca pelo pertencimento. Uma busca que pode nos levar por diferentes caminhos, da imitação ao outro para se sentir parte daquele grupo à simples (e difícil) compreensão e estima de si, com as características e potencialidades que o fazem único.

99 – Um Fio de Esperança – O pai de Lili partiu, em missão humanitária, para um país em guerra. Lili tem muito medo por ele. E se ele for vítima de uma bala perdida ou de febre… Este livro fala sobre um tema bastante sensível: a iminência da morte de alguém que amamos. Abordar temas densos na literatura infantil causa em alguns adultos um pouco de medo, de receio em expor a criança a alguma dor. Sabemos, porém, se acessarmos as nossas memórias da infância, que ela não está tão protegida assim, e que vivenciamos desde os primeiros anos sentimentos dolorosos como o medo e a angústia. A literatura permite vivenciar esses sentimentos por meio das histórias, oferecendo ferramentas para que possamos elaborar como lidar melhor com esses sentimentos em nosso cotidiano.

100 – Molicha – Os dois nasceram no mesmo dia. São a cara de um, o focinho do outro. Até a altura é a mesma. Fora isso, não poderiam ser mais diferentes. Ele troca as sílabas das palavras, ela troca os nomes dos primos e tios. Ele gosta da cor verde, ela prefere o laranja. Ele adora ler gibi, ela se diverte jogando videogame. Ela toma banho frio. Ele demora no chuveiro esperando a água ficar bem quentinha… Ser irmão ou, ainda mais, ser irmão gêmeo não significa ser igual ou parecido. Este livro desconstrói, com humor, a caixinha de padrões onde muitas vezes somos colocados, enquanto revela página a página algumas dinâmicas cotidianas tão comuns aos que vivem em família. Nesta obra, ao contarem um pouco sobre si, os personagens demonstram a personalidade e a identidade de cada um, que nem sempre é aquela que se espera para cada gênero, como o fato de o menino gostar de balé, e a menina gostar de futebol.

101 – O Caderno Vermelho da Menina Karateca – Este livro é sobre uma garota de 14 anos, a N (a segunda letra de seu nome), que começou a escrever um diário, mas não um diário qualquer. A história apresenta a personagem que se intitula “N” (a segunda letra do seu nome), e que questiona o fato de ser uma menina e não poder fazer coisas que os meninos fazem. Apesar de durona, a sua fragilidade também aparece na história. Ser forte e frágil independe de gênero. Às vezes somos fortes em determinadas situações e em outras somos totalmente frágeis. Em todas as fases da vida nos questionamos sobre as coisas. Mas na fase da adolescência esses questionamentos parecem ser mais latentes. A personagem se pergunta sobre futuro, profissão, amor, religião, família e muitas outras questões. Como ela mesmo diz, “a dor do crescimento”.

102 – Nícolas Em – O Presente – Nesta nova aventura de Nícolas, acompanhamos a expectativa do garoto de abrir um certo pacote azul com fita dourada. Ele vê esse presente que ainda não foi entregue, pega, balança e devolve ao lugar onde estava guardado. Nícolas não se aguenta de tanta ansiedade e sonha acordado com aquele presente tão especial. Quando, enfim, chega o grande dia de abrir aquele misterioso embrulho, o leitor se depara com uma surpresa. Mais uma história delicada e emocionante deste garotinho carismático chamado Nícolas.

103 – Alfabeto Escalafobético – Um Abecedário Poético – Para escrever qualquer palavra precisamos das letras, uma depois da outra, grudadas ou separadas, mas sempre presentes. Elas formam palavras engraçadas, como pirilampo e até mesmo escalafobético. Por isso, nada melhor do que apresentá‑las com poemas que divertem e trazem novos vocábulos.

104 – O Rei do Manacá – Maurício não entendia por que tinha que ir pra escola. “Menino que lê nuvem, que conhece borboleta só pelo voo, vai para escola abrir inseto para, só então, perceber que cigarra não é caixinha de música?” Teve que ir. E aprender a vida. E conhecer uma menina princesa. E se tornar o Rei do Manacá.

105 – Este É O Lobo – Para saber onde foram parar os personagens deste livro e entender o verdadeiro sentido da história é preciso acompanhar atentamente cada aparição do lobo. A resposta, você descobre no final! “Eis uma história distinta de todas as atravessadas por lobos. Aqui não há medo, mas solidão. Alexandre Rampazo sacode, com lindas imagens e palavras, a rede onde estão, presos a velhos sentidos, personagens singulares do nosso imaginário, como a Chapeuzinho Vermelho, sua avó e o caçador, o príncipe, a princesa e os três porquinhos. Ao lado do lobo ou dele apartadas, elas ganham um inédito significado ― graças, sobretudo, à sensibilidade de um menino. Um menino que não é senão o próprio Rampazo e todos nós, leitores, que, por meio de narrativas, redescobrimos (mesmo em condições suspeitas) as maravilhas da amizade.” ― João Anzanello Carrascoza.

106 – Não, Sim, Talvez – Você gosta de perguntar? – Sim. – Não. – Talvez. O menino gostava de perguntar. Mas quando havia respostas diferentes para a mesma pergunta, ele emburrava feio. Até que um dia, o menino se perguntou: – Quantas respostas uma pergunta pode ter? Como toda criança curiosa, o personagem principal deste livro adora uma pergunta. Quando começou a fazê-las, achava que só existia uma resposta para cada. Mas, com a ajuda da irmã mais velha, descobriu que pode haver mais de uma, e que, por meio delas, é possível aprender. A narrativa valoriza as perguntas, tão comuns às crianças, e mostra que o aprendizado exige esforço – e não é tarefa fácil. Um esforço que vale a pena cultivar desde cedo para que a criança aprenda a pensar e agir por si. As perguntas do personagem ganham um tom divertido com o contraste das respostas da mãe e da irmã mais velha. A mãe dá respostas concretas e didáticas, embora não tenha resposta pra tudo. Já a irmã responde de maneira lúdica, ora zombando, ora acolhendo, relação típica entre irmãos. A linguagem visual das ilustrações reforça a ideia de agregar conhecimento, na medida em que as imagens se tornam mais complexas no decorrer da história. No início, as ilustrações possuem fundo branco, com desenhos em uma dimensão (sem volume, sem sombra). Conforme o menino faz as perguntas, as imagens ganham força com o fundo preenchido com a sobreposição de papéis pintados. Durante a narrativa, o personagem alcança uma nova dimensão ao ser desenhado em um papelão e colado nos papéis sobrepostos.

107 – Jeremias: Pele – Numa reinterpretação ousada, porém necessária, como enaltece Mauricio de Sousa, em seu prefácio, o roteirista Rafael Calça e o desenhista Jefferson Costa dão vida a uma história forte, dura, emocionante, na qual Jeremias lidará pela primeira vez com o preconceito por causa da cor da sua pele. A história é recheada de dor, superação, aprendizado e preparação para a vida.

108 – Jeremias: Alma – Rafael Calça e Jefferson Costa, os vencedores do Prêmio Jabuti 2019, na categoria Histórias em Quadrinhos, retornam ao Jeremias numa trama emocionante sobre ancestralidade, racismo, merecimento e histórias. Sejam elas fictícias ou de vida. O clássico personagem de Mauricio de Sousa ganha mais um capítulo de sua bela e forte releitura.

109 – JÁ GANHADO – Arlindo – Uma história sobre descobrir que a gente não tá só. Arlindo é um garoto cheio de sonhos e vontade de encontrar seu lugar no mundo. Tudo o que ele quer é seguir sua vida de adolescente na cidadezinha onde mora, no interior do Rio Grande do Norte. Ele aluga filmes na locadora com as amigas todo sábado, sente o coração bater mais forte pelas primeiras paqueras, canta muito Sandy & Júnior no chuveiro, e ainda cuida da irmã mais nova e ajuda a mãe a fazer doces para vender.
Por mais que ele se esforce e dê o seu melhor, muita gente na cidade não aceita Arlindo ― o que traz uma série de problemas na escola e até mesmo dentro de casa. Aos poucos, porém, ele vai perceber que vale a pena lutar para ser quem ele é, ainda mais quando tem tanta gente com quem contar.
Com um traço divertido, cores vibrantes e um monte de referências aos anos 2000, esta história em quadrinhos que já conquistou milhares de fãs na internet fala sobre encontrar forças nas pessoas que a gente ama e dentro de nós mesmos.

110 – Valentes: Histórias de pessoas refugiadas no Brasil – Das mesmas autoras de Extraordinárias, Valentes é uma obra de referência sobre o tema do refúgio no Brasil.
A questão dos refugiados tem ganhado holofotes pelo mundo inteiro, mas o preconceito, a xenofobia, as fake news e o medo frequentemente atrapalham a discussão. Para auxiliar na compreensão desse tema tão complexo e combater a desinformação, as jornalistas Aryane Cararo e Duda Porto de Souza reuniram histórias de vida emocionantes, de pessoas de mais de quinze nacionalidades, que vieram para o nosso país pelos mais variados motivos ― desde dificuldades financeiras até perseguição baseada em raça, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero ou opinião política ―, todas em busca de um lugar onde pudessem de fato viver.
Com uma linguagem acessível, a obra também traça um panorama histórico do refúgio no Brasil e no mundo, apresentando conceitos e dados, e traz infográficos sobre os principais conflitos que geraram esses fluxos migratórios. O resultado é um material humano e sensível, que dá voz a quem precisa ser ouvido e celebra as diferenças que tornam nossa nação tão plural.

111 – Não tá fácil pra ninguém – Estas tirinhas retratam as emoções contraditórias e as situações tragicômicas que enfrentamos no início da vida adulta.
Às vezes você mal acorda e já sente que a vida quer te derrubar? Tenta, em vão, conciliar sono, trabalho, exercícios, lazer e vida social, e sente que tem sempre alguém muito melhor do que você em tudo? Não se preocupe, você não está sozinho! Porque a verdade é que não tá fácil pra ninguém.
De forma acessível e certeira, as tiras de Andrew Tsyaston discutem ansiedade, depressão, masculinidade tóxica, autoestima e as expectativas de nossa sociedade em relação aos jovens. Ao longo da leitura, é inevitável se identificar e dar muita risada ― ainda que, por dentro, você esteja chorando.

112 – O dia em que minha vida mudou por causa de um chocolate comprado nas Ilhas Maldivas – Mia estava tendo um dia normal, mas tudo vira de cabeça para baixo quando recebe um convite inesperado, acompanhado por um chocolate de Bereba, um menino que até então era só um amigo. Isso desencadeia uma sucessão de eventos engraçados e inusitados – e, mais do que decidir qual é a sua resposta, Mia precisa lidar com a chegada nem sempre tranquila da pré-adolescência.
Parecia um dia comum. Bom, pelo menos um dia comum do sexto ano. Até que, no meio da aula de ciências, Mia recebeu um embrulho inesperado. Um chocolate Pura Magia! Aquele chocolate trazia as melhores lembranças de seu pai, e há anos ela não encontrava mais pra vender. Junto com o chocolate, um bilhete: “Quer sentar do meu lado hoje na perua?”, com a letra do Bereba! E agora? Eles não eram só amigos? Por que tudo estava ficando estranho de repente? O pessoal tinha começado a passar o dia inteiro no celular e a chamar o recreio de intervalo, os adultos só queriam ter conversas sérias, não dava mais para comprar roupa na seção infantil… Como sobreviver a tudo isso e ainda decidir como responder o bilhete?

113 – O dia em que a minha vida mudou por causa de um pneu furado em Santa Rita do Passa Quatro – O que aconteceu com Mia depois do dia em que a vida dela mudou por causa de um chocolate comprado nas ilhas Maldivas?
Tudo e mais um pouco. Porque quando se está no sexto ano é assim mesmo. Os dias nunca mais são normais. Longe da mãe pela primeira vez na vida e dentro de um ônibus de excursão cheio de crianças enlouquecidas, Mia tem mais um dia maluco pela frente.
Para começar, o Bereba, que agora é seu Namorado com N maiúsculo, apareceu no ônibus com o cabelo espetado. Seus amigos resolveram brincar de chão de lava e cantar músicas rimadas um tanto maldosas. Lá fora, sua mãe está muito esquisita desde que começou a namorar um moço carecacabeludo que rouba a faca do pão com manteiga na hora do jantar. E, de repente, todo mundo parece se importar com o fato de Mia e Bereba não terem se beijado ainda…
E agora? Como sobreviver a mais esse dia sem perder a cabeça?

114 – Aparelho sexual e cia.: Um guia inusitado para crianças descoladas – Falar sobre amor e sexo com os jovens não é fácil. Mas apesar de toda a complicação, essa é uma conversa necessária e inevitável, afinal a informação correta é o maior inimigo dos problemas – dos mais diversos tipos — que os jovens podem vir a enfrentar. Com o humor do celebrado personagem de quadrinhos francês Titeuf (na versão brasileira, Tito) e o rigor científico adequado, este guia é uma alternativa original para pais e professores em apuros. Geralmente, os adolescentes sabem menos sobre amor e sexo do que os adultos imaginam. Como é estar apaixonado? Como se beija na boca? Por que crescem pelos e espinhas pelo corpo durante a puberdade? O que é masturbação? Como nascem os bebês? Essas e muitas outras questões intrigantes são explicadas neste guia, com bastante humor mas também com sólida base pedagógica, rigor científico e delicadeza. Inspirado nas aventuras do personagem de histórias em quadrinhos Titeuf – sucesso absoluto na Europa, com onze livros publicados, que venderam mais de dezesseis milhões de exemplares -, Aparelho sexual e cia. traz o humor típico das tiras do personagem sem cair em moralismos ou clichês.A obra trata de todos os aspectos da sexualidade na linguagem do público a que se destina: a paixão, as mudanças da puberdade, a transa, a contracepção, doenças sexualmente transmissíveis, pedofilia e incesto são alguns dos temas esclarecidos. Com mais de um milhão e meio de exemplares vendidos, e publicado em quinze línguas diferentes, este guia é para todos aqueles que procuram uma maneira nova e mais atraente de informar os jovens sobre assuntos da maior importância.

115 – Ninguém vira adulto de verdade – Um livro para quem não está nem um pouco empolgado com os desafios da vida adulta. As tirinhas certeiras de Sarah Andersen, que já contam com mais de 1 milhão de fãs no Facebook, registram lindos fins de semana passados de pernas pro ar na internet, a agonia de andar de mãos dadas com alguém de quem estamos a fim (e se os dedos ficarem suados?!), a longa espera diária para chegar em casa e vestir o pijama, e a eterna dúvida de quando, exatamente, a vida adulta começa. Em outras palavras, este livro é sobre as estranhezas e peculiaridades de ser um jovem adulto na vida moderna. A sinceridade com que Sarah Andersen lida com temas como autoestima, timidez, relacionamentos e a frequência com que lavamos o sutiã torna impossível não se identificar com esses quadrinhos hilários e carismáticos.

116 – Uma bolota molenga e feliz – Você está pronta para usar um biquíni? Acha que precisa comer mais couve e fazer ioga? Esqueça tudo isso. É muito melhor ser uma bolota. Uma bolota molenga e feliz!
As incríveis tirinhas de Sarah Andersen são para nós, que não economizamos dinheiro na livraria, vivemos à base de café, deixamos tudo para a última hora, somos especialistas em roubar o blusão alheio, não sabemos nos comportar em situações sociais e insistimos em Pensar Demais. Esta segunda coletânea continua exatamente onde a primeira parou: debaixo de uma pilha de cobertas, evitando as responsabilidades do mundo real.
Este volume traz tiras que acompanham os altos e baixos da montanha-russa implacável que é o começo da vida adulta, além de ensaios ilustrados sobre experiências pessoais da autora ligadas a ansiedade, carreira, relacionamentos e amor por gatinhos. Tudo isso com o mesmo tom sincero, leve e divertido que já conquistou mais de 2 milhões de fãs no Facebook.

117 – A louca dos gatos – A terceira coletânea da cartunista Sarah Andersen traz novas tiras que retratam os desafios de ser um jovem adulto num mundo cada vez mais instável.
Os quadrinhos de Sarah Andersen são para todos que precisam lidar com níveis de ansiedade cada vez mais alarmantes, que sentem que o mundo está à beira do colapso e que se esforçam para sair ao menos um centimetrozinho da zona de conforto. Ou seja, é basicamente um manual de sobrevivência para os dias de hoje.
Além de suas tirinhas sagazes e encantadoras, a autora, que já reuniu mais de 2 milhões de fãs no Facebook, traz também ensaios ilustrados com dicas para os artistas aspirantes aprenderem a lidar com críticas, ignorarem os trolls na internet e não desistirem de mostrar seu trabalho.

118 – Chapeuzinho Esfarrapado – Quem disse que as mulheres nos contos de fadas são sempre donzelas indefesas, esperando para ser salvas pelo príncipe encantado? Esta coletânea reúne narrativas folclóricas do mundo inteiro ― do Peru à África do Sul, da Escócia ao Japão – em que as mulheres são as heroínas das histórias e vencem os desafios com esforço, coragem e muita inteligência. O livro é para todo mundo que não se identifica com as princesas típicas dos contos de fadas. É para garotas e garotos, para que todos possam aprender que as maiores virtudes de um herói não são exclusivas a um só gênero. Enriquecida com textos de apoio e ilustrações modernas, esta edição é uma fonte inestimável de heroínas multiculturais – e indispensável para qualquer estante.

119 – Filho é filho – O livro mais doce que você e seu filho irão ler. O livro que conta a história do nascimento do amor e do vínculo. Do elo que não vem da barriga, do sangue ou da cor dos olhos.
A conexão entre uma mãe e sua criança nasce na pequenez. No dia a dia, na segunda-feira, na noite chuvosa, na mesa da cozinha.
Este livro é uma homenagem ao colos que se abraçaram e que nunca mais se soltarão.
É um livro que fala sobre adoção? É. Mas fala sem necessariamente dizer. Porque a mensagem dessa obra cabe por inteiro na jornada de todas as mães e de todos os filhos.
Porque, afinal, filho é sempre filho.

220 – Socorro em: uma vida nada fácil – Socorro, uma barata carismática, irá nos divertir contando as suas aventuras nos tempos em que morava no Hotel Chicz – antes de conhecer aquele simpático elefante, o Gildo. Ela e seus amigos inseparáveis Zoro, Luiz e Angélica, decidem montar uma banda de rock, mas, para alcançar o sucesso e o coração da rainha Belhabeth II, terão de participar do concurso de bandas do colégio e lidar com o azedo, o malvado, o esticado numa máquina de fazer macarrão, o Chatão Lechatê – ou melhor, Monsieur Pierre Lechatê, o gerente do hotel. Ainda bem que Socorro e os amigos, os três mosqueteiros, sabem muito bem como conquistar um público exigente.

121 – Quando tudo começou: Mitos da criação universal – Como o Universo foi criado? Qual o primeiro ser humano a habitar o planeta Terra? Quando a vida começou? Segundo o povo maori, da Nova Zelândia, o deus-céu e a deusa-terra tiveram que se separar para que o Sol e a Lua surgissem. Na China, conta-se que Pan-Ku, o gigante ancestral, dormia dentro de um ovo, cuja casca deu origem ao céu e à terra. Já os indígenas kaxuyana acreditam que os homens foram feitos do tronco das árvores por Purã, um belo rapaz criado da terra por ele mesmo. Neste livro, você irá conhecer os mitos da criação contados por diferentes povos, cada qual com suas crenças e tradições, mas com algo em comum: a busca por respostas para o grande mistério da origem do mundo e da vida.

122– JÁ GANHADO O Clube dos Contrários – A mãe do Juca dizia: cadeira é para sentar. Juca discordava: servia também como estacionamento de nave espacial. “Por que será que a gente tem sempre que fazer tudo do jeito dos adultos?” Para provar que as coisas podiam ser diferentes, Juca fundou o Clube dos Contrários, cujos membros só falavam em gualín (“língua” de trás para a frente) ou seja, Juca era “Caju”, Carolina era “Naliroca”, Beto era “Tobe” e por aí vai… . Foi interessantíssimo, é claro, mas eles enfrentaram certos problemas. Por exemplo: no mundo dos adultos, jogava-se a casca fora e comia-se a banana; no mundo ao contrário, devia-se então jogar fora a banana e comer a casca?

123 – Mortina – A pequena Mortina quer, como qualquer outra criança, fazer amigos. Mas há um detalhe: ela é uma menina-zumbi, e sua tia Fafá Lecida não a deixa sair de casa… Até que o Dia das Bruxas chega e, com ele, a chance de Mortina se aventurar fora de casa.
Mortina é uma menina diferente de todas as outras: ela é uma menina-zumbi. Passa os dias no Palacete Decrépito com sua tia Fafá Lecida e seu inseparável amigo, o galgo albino Tristão.
O maior sonho de Mortina é ter amigos de sua idade para brincar, mas sua tia nunca deixa que ela saia de casa, porque tem medo da reação dos humanos ao conhecerem a pequena zumbi.
Para sua alegria, um dia a oportunidade perfeita aparece: o Dia das Bruxas, quando todas as crianças saem às ruas com as fantasias mais horripilantes. Mortina nem vai precisar trocar de roupa para encarar a maior aventura de sua vida.

124 – Mortina e o primo insuportável – Mortina terá de enfrentar um grande mistério no Palacete Decrépito ao lado de Dondoco, o primo mais chato desse (e de qualquer outro) mundo.
Mortina e seu melhor amigo, o galgo albino Tristão, vivem no Palacete Decrépito com a tia Fafá Lecida, onde brincam com os fantasmas dos corredores e as crianças do vilarejo de Logo Ali.
Durante um dia chuvoso, Dondoco, o insuportável primo de Mortina, aparece no Palacete dizendo que foi convidado pela tia Fafá para um jantar surpresa. Em seguida, chegam os amigos da menina-zumbi, que alegam o mesmo. Mas, estranhamente, a tia Fafá Lecida desapareceu sem deixar rastros.
O que será que aconteceu? Algo sobrenatural? Ou uma simples e mera coincidência? (E será que Dondoco não vai parar de reclamar nem por um segundo?) De repente, Mortina se vê à frente de um mistério que até parece coisa de outro mundo.

125 – Mortina e o amigo fantasma – Em sua terceira aventura, Mortina enfrentará grandes desafios para ajudar o simpático fantasminha que um dia surge no Palacete Decrépito.
Quem será que é o menino-fantasma que fica tentando entrar no Palacete Decrépito logo antes da festa de Ano-Morto? Quando Mortina o encontra, o grande mistério continua, porque o próprio fantasminha não lembra de seu nome e não sabe quem é! E isso o coloca em risco de desaparecer para sempre… A menina-zumbi vai fazer de tudo para ajudar o seu novo amigo e descobrir sua história. Não vai ser fácil, mas Mortina gosta muito de desafios ― principalmente desses um tanto sobrenaturais.
Nesse terceiro volume, um novo personagem passa a fazer parte do universo encantador ― e um tantinho assustador ― de Mortina.

126 – A Cabeleira de Berenice – Berenice tem uma enorme cabeleira vermelha, é miudinha e usa óculos “fundo de garrafa”; gosta de escrever poemas e redigir cartas. Ela vai ter de enfrentar importantes desafios: ser aceita na pequena cidade do interior de Pernambuco, para onde se muda, e ao mesmo tempo acostumar-se com a falta do pai, que foi tentar a sorte no garimpo. Na escola, conhece João Batista, que pode se tornar algo mais que um simples colega.

127 – O diário de Anne Frank em quadrinhos – Edição especial em HQ de um dos livros mais importantes do século XX. A única edição autorizada pelo Anne Frank Fonds.
O diário de Anne Frank, o depoimento da pequena Anne, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Suas anotações narram os sentimentos, os medos e as pequenas alegrias de uma menina judia que, como sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocausto.
Lançado em 1947, O diário de Anne Frank tornou-se um dos livros mais lidos do mundo. O relato tocante e impressionante das atrocidades e dos horrores cometidos contra os judeus faz deste livro um precioso documento e uma das obras mais importantes do século XX.
Uma poderosa lembrança dos horrores de uma guerra, um testemunho eloquente do espírito humano. Assim podemos descrever os relatos feitos por Anne em seu diário. Isolados do mundo exterior, os Frank enfrentaram a fome, o tédio e a terrível realidade do confinamento, além da ameaça constante de serem descobertos. Nas páginas de seu diário, Anne Frank registra as impressões sobre esse longo período no esconderijo. Alternando momentos de medo e alegria, as anotações se mostram um fascinante relato sobre a coragem e a fraqueza humanas e, sobretudo, um vigoroso autorretrato de uma menina sensível e determinada, cuja vida foi tragicamente interrompida.

128O Menino de Vestido – A vida de Dennis não é nenhum mar de rosas: ele foi abandonado pela mãe, não se entende com o irmão, o pai está deprimido e, para piorar, há uma regra em casa que proíbe abraços. Só duas coisas o fazem feliz: jogar futebol e olhar vestidos bonitos. Ele é o atacante do time do colégio e adora a revista Vogue.
Durante uma detenção, Dennis conhece Lisa, a menina mais bonita da escola e que também se interessa por moda. Os dois se tornam amigos e passam a se encontrar na casa dela. Até que um dia ela o convence a pôr um vestido e ir à aula fingindo ser uma aluna de intercâmbio.

129É Tudo Família! – De vez em quando, Lucas briga com a irmã Elisa. Júlia não tem irmãos, mas tem tudo em dobro. Davi tem um três-quartos-de-pai que ele adora. Carla e Maurício têm duas mães e dois pais. Carolina está muito triste e não quer ter outra mãe. Paula ganha duas festas por ano: a de aniversário e a de dia da chegada. O pai de Maurício chama-o de pituquinho. Lucinha tem a voz igualzinha à da mãe. Porém, todos têm algo em comum: pertencem a uma família, e toda família é única!

130 – JÁ GANHADO Meu Tataravô era Africano – Inácio é um garoto de ascendência africana que, numa aula de História, fica perplexo ao saber que no passado do Brasil negros e indígenas foram escravizados. O diálogo sobre esse assunto com seu avô perpassa toda a narrativa, rica em informações (do início da colonização à abolição da escravatura). Imagens e fotos históricas, além das elaboradas ilustrações de Mauricio Negro, complementam o texto.

131 – JÁ GANHADO Só não vê quem não quer – O Clube dos Contrários está de volta à ativa, e desta vez a situação já começa complicada para o grupo liderado pelo menino Caju. Alguém aprontou uma travessura no prédio de Tobe, e se encarregou de fazer com que os membros do clube fossem considerados suspeitos. Para provar que não têm culpa no cartório, as crianças precisam investigar uma série de pistas que apontam para os verdadeiros criminosos. O problema é que muitas pessoas parecem estar envolvidas nessa cilada: um guardinha de praça, um síndico mal-humorado, além de alguns colegas da escola, que pelo jeito não gostam muito do Clube dos Contrários. Para desvendar esse mistério e separar os inocentes dos culpados, o clube precisa recorrer à sua grande especialidade – pensar de um modo diferente, encarando as coisas pelos ângulos que os outros não estão acostumados a ver.

132 – JÁ GANHADOO Mistério Do Caderninho Preto – Maria Emília tem quinze anos e resolveu escrever um livro baseado na sua vida escolar. Como um dos seus professores, o Batista, vivia rabiscando coisas num caderninho preto, ela teve a ideia de criar um mistério em torno disso. O que será que o Batista tanto anotava? As más criações dos alunos? Ou não tinha nada a ver com a escola? E se os personagens roubassem o caderninho pra descobrir o que tinha nele? Acontece que muitas vezes a vida imita a arte: um dia o caderninho do Batista sumiu e fatos estranhos começaram a acontecer. Maria Emília e Miguel, seu amigo que lia tudo o que ela escrevia e dava palpites para ajudá-la, ficaram espantados — como podia ser? — e decidiram resolver o mistério…Neste romance saboroso — em que se trata com naturalidade de Julio Cortázar, J. D. Salinger e Clarice Lispector, da mesma forma que de ideias aparentemente cabeludas como narrador e coerência textual —, Ruth Rocha coloca o leitor dentro da cabeça dos escritores, estabelece relações complexas entre ficção e realidade e abre sem dúvida muitas portas no mundo (verdadeiro, imaginado) dos adolescentes.

Dani Braz. #danisemfiltros

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